quarta-feira, maio 01, 2024

ENCONTRADO VESTÍGIO DE CULTO A BONA DEA EM BEJA

Era Fauno, segundo a mitologia romana, o Deus dos campos e dos bosques. Nestes últimos, poder-se-iam ouvir estranhas vozes que 

Dele, ao que parece, partiriam a anunciar acontecimentos nefastos. Amiúde se fala Dele no plural: eram as ninfas dos bosques perseguidas por chifrudos faunos de pés de cabra, qual Lobo Mau à espreita da Capuchinho Vermelho… Urgia, pois, estar alerta contra as suas arremetidas e, porventura, foi por isso que se gerou hábito de o representar em pedras de anel, para o exorcizar, como se vê numa achada na ‘villa’ romana de Caparide, em Cascais. 

Tinha Fauno uma esposa, cujo nome acabou por se omitir, porque, casta e fiel ao Seu marido, jamais saía de casa, mas que Se deixou cativar, um dia, por um jarro de mui excelente vinho doce, que Lhe apresentaram. Bebeu deliciada e ficou, naturalmente, com um grãozinho na asa…. Vendo-A nesse estado, Fauno enfureceu-Se, não Lhe perdoou e fustigou-A até à morte com um ramo de mirto. Caído em Si, ao vê-La exangue, o arrependimento sobreveio e promoveu o Seu culto como Deusa Boa. De acordo com outra versão, Essa que foi depois a Deusa Boa não era esposa mas filha de Fauno, o qual a tentou seduzir; não tendo conseguido os Seus intentos, usou dum estratagema para os conseguir: a ambos transformou em serpentes! O que os omnipotentes Deuses faziam!... 

Seja como for, a ‘Bona Dea’ – assim se diz em Latim – depressa ganhou o entusiasmo das mulheres romanas. Assim, no princípio do mês de Dezembro, feita prévia abstinência e sob orientação das Vestais, reuniam-se em casa do cônsul ou do pretor, levando as mais variadas flores (com excepção do mirto). Celebrado o sacrifício em honra da Deusa, a festa assumia uma tonalidade cada vez mais sensual, sob influência do vinho, da música e das danças, degenerando facilmente em orgia. Nenhum homem era aí admitido. 

E porque vem ao caso falar aqui de Fauno e da ‘Bona Dea’? 

É que aconteceu que – no âmbito do projecto de requalificação urbana da Rua do Sembrano, em Beja, com vista à construção do museu de sítio que ora existe no local, em pleno centro histórico, portanto, da antiga colónia romana de Pax Julia – aí se realizaram escavações arqueológicas prévias, nas décadas de 80 e 90 do século passado, da responsabilidade de Susana Correia e José Carlos Oliveira e, numa última fase, de Carolina Grilo. 

Daí resultou que, no decorrer da abertura de uma vala para o saneamento, se identificou um pedaço de pedra com letras, reutilizado como tampa de um antigo colector entre a Rua do Sembrano e o Largo de São João (fig. 1). Tratava-se de um bloco rectangular de mármore cinzento, cuja face dianteira fora mui cuidadosamente alisada para receber a inscrição, e que, pelo seu aspecto, teria servido originalmente como lintel de um pequeno templo (fig. 2). 

Feito o desdobramento da inscrição e tendo em conta as características da paginação, optou-se por aí ler o seguinte:

 

BONA[E ‧ DEAE] / [IV]LIA ‧ L(ucii) L(iberta) SAT[VRNINA?] ‧ [D(e) ‧ S(ua) P(ecunia) ‧ D(ono) ‧ D(edit)] [?]

 

Inscrição em Latim, que poderá traduzir-se desta forma: 

"À Boa Deusa. Júlia Saturnina, liberta de Lúcio, ofereceu a expensas suas”.


Por conseguinte, uma antiga escrava da família Júlia – uma das mais conceituadas famílias da colónia, fundada precisamente por Júlio César – decidira mandar construir um pequeno templo em honra da Divindade da sua devoção. Da sua e, sem dúvida, também das mulheres de Pax Julia. Ficava seguramente o templete num dos principais bairros urbanos e essa atitude de Júlia Saturnina terá concitado em seu redor o elemento feminino da urbe, que, desta forma, podia organizar os seus convívios, a pretexto de celebrarem a ‘Bona Dea’. 

Sabemos que assim acontecia na Península Itálica e na Gália. Este é, porém, o único testemunho deste culto na Hispânia romana, o que confere enorme valor documental a este, aparentemente bem singelo, fragmento epigrafado, mormente porque datável dos primórdios da existência da colónia, no século I da nossa era. 

Tal facto é, ainda, mais saliente do ponto de vista histórico, porque destes cultos mistéricos, reservados, já se conheciam vestígios em Pax Julia: uma inscrição dá conta de que elementos vindos de Braga formaram um grupo, o ‘sodalicium Bracarorum’, para honrar o Deus Sol; uma outra informa que, em cerimónia ritual presidida por um sacerdote, dois membros da mesma família se devotaram à Mãe dos Deuses, Cíbele, depois de terem sido aspergidos com o sangue da vítima imolada. 

Tudo nos leva a crer, pois, que, sob a capa da religião, eram os interesses sócio-económicos que também contavam para os membros dessas associações. Mais uma prova, portanto, da relevância social e financeira usufruída pelas gentes da colónia. 

Há, porém, um dado que importa frisar: insignificante fragmento epigrafado, à primeira vista sem préstimo de maior, acabou por constituir notável contributo para a história da cidade na época romana. Sabemos que a cidade de Beja cresceu, ao longo dos séculos, por cima do aglomerado urbano erguido pelos romanos. Muitas das pedras desse tempo foram sendo aproveitadas nas muralhas, nas casas e muitas jazem ainda no subsolo… Todo o cuidado é pouco para se salvaguardarem esses vestígios, tijolos que são do edifício da nossa memória secular!

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Fonte: https://diariodoalentejo.pt/pt/noticias/11702/as-mulheres-de-pax-julia-queriam-uma-deusa-boa.aspx?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR1GeaYaiKcq_7j3xTn31VTgHbHgblTVGKPg21XVvYpo0okdCZp-l9aAlBo_aem_Ac1ynV5bWSWfJlbj-PPreqsnJb4IYmxUpDKvIfdZhLCseZhtB9CHoeHLLT-31C5vZ_H9fllJRwJSvQgeI95qvVY_


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É bela coincidência que eu tenha tido conhecimento deste artigo precisamente num Primeiro de Maio, aqui há uns anos...

ALEMANHA - IGREJA CATÓLICA EXPULSA CLÉRIGO DO SEU CONSELHO DE COMITÉ LOCAL POR ESTE SER DEPUTADO DE PARTIDO NACIONALISTA

Um legislador conservador na Alemanha foi expulso do conselho do seu comité local da Igreja Católica depois de se recusar a distanciar-se do seu partido político.
Christoph Schaufert, deputado que representa o partido de Direita Alternativa para a Alemanha (AfD) no parlamento estadual do Sarre, é um católico romano devoto e fez parte do conselho administrativo da paróquia de St. Marien em Neunkirchen como membro honorário eleito. Tinha sido baptizado na paróquia e desde então esteve envolvido com a igreja. Tendo sido membro da CDU de Centro-Direita durante duas décadas, juntou-se à AfD como membro em 2016 e foi posteriormente eleito para o cargo, primeiro como vereador local e depois como parlamentar estadual em 2022.
No entanto, uma minoria da congregação e alguns membros da junta paroquial manifestaram oposição ao seu envolvimento contínuo na igreja devido à sua filiação na AfD e apresentaram uma queixa.
Os queixosos citaram uma declaração aprovada pela Conferência Episcopal Alemã na sua assembleia geral em Fevereiro, que sustentava que “o Nacionalismo étnico e o Cristianismo são incompatíveis”. Referiu-se explicitamente à AfD como um partido “extremista de Direita” e determinou que os membros de organizações que defendem tal ideologia política não podem ter um lar na Igreja Católica.
Na Mércores, o Vigário Geral Ulrich von Plettenberg revelou que tinha falado com Schaufert sobre a queixa e, como o legislador se recusou a retratar-se quanto à sua fidelidade política à AfD, decidiu aprovar a remoção do político do conselho da comissão.
“Tomei a decisão de atender ao pedido da paróquia”, disse von Plettenberg. “Na minha opinião, precisamos de um esforço conjunto para manter a coesão no nosso país e protegê-lo de divisões populistas. Isto inclui uma boa política para todas as pessoas no nosso país, isto inclui a defesa do Estado de Direito, e isto também inclui nós, como Igreja, a fazer a nossa parte e a expressar claramente a nossa posição em relação à democracia, à liberdade e à preservação da dignidade humana," adicionou.
Em declarações ao meio de comunicação Junge Freiheit, Schaufert expressou o seu desapontamento com a decisão, alegando ter sido vítima de uma caça às bruxas política, que não havia nada pelo que culpá-lo e que, quando desafiado a encontrar quaisquer contradições com os ensinamentos católicos nos seus discursos parlamentares, o vigário geral não forneceu quaisquer exemplos.
Schaufert reserva-se o direito de apresentar uma queixa formal sobre a sua expulsão do conselho da comissão, tanto junto do bispo local como através de um potencial recurso ao Dicastério para o Clero em Roma. Ainda não revelou se pretende ou não levar o assunto adiante.
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Fonte: https://rmx.news/article/afd-lawmaker-expelled-from-catholic-church-committee-board-after-refusing-to-recant-on-his-party-membership/

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Mais um clérigo expulso pelas instituições que representam o Cristianismo em solo europeu, pouco tempo depois deste: https://gladio.blogspot.com/2024/03/alemanha-igreja-evangelica-expulsa.html
Conta como mais uma confirmação de como o Cristianismo é, por natureza, incompatível com o Nacionalismo, tal como é coerente e formalmente declarado pela Conferência Episcopal Alemã. Só se surpreende com este facto ideológico e histórico quem não conhecer o cerne da doutrina cristã, que, sendo militantemente universalista, é a raiz moral, directa e indirecta, do actual anti-racismo, o qual por sua vez constitui uma espécie de nova «religião» das elites ocidentais. A diabolização da exclusão, que tem a hegemonia ao nível das elites do Ocidente, é uma marca clara do mais genuíno sentimento cristão - foi declarada no caso de há semanas parte da Igreja Evangélica; é, também, quase declaradamente exibida em todos e cada um dos discursos do papado. Isto sempre foi óbvio, desde as palavras do próprio JC a promover o amor ao inimigo e ao mundo inteiro ao mesmo tempo que prometia trazer guerra ao seio de cada família, o que faz do sentir autenticamente cristão o germe do internacionalismo militante cujo adepto se vira contra a sua própria gente enquanto glorifica o ideal do fim de todas as fronteiras. Quando Justino o Mártir, um século depois do carpinteiro ser crucificado, celebrou a vivência conjunta de gente de raças diferentes que antes viviam separadas, este foi só um dos primeiros anúncios do que depois se verificaria... mil e oitocentos anos mais tarde, no século XIX, a Igreja Ortodoxa condenou formalmente o Filetismo (forma de «racismo» em que a Religião tem um carácter nacional); no século seguinte, a Igreja Católica Apostólica Romana foi a única potência ideológica que, durante a II Guerra Mundial, se opôs ideologicamente aos racismos Nacional-Socialista alemão e fascista italiano. Hoje, está de pedra e cal a favor da imigração em massa para o Ocidente, o que dá continuidade ao efeito cristão de diluição ontológica da Europa, que começou com a imposição do culto totalitário do Judeu Crucificado contra os Deuses Europeus e se renova agora com a imposição moral da presença maciça de populações terceiro-mundistas em solo europeu.
Contra este veneno ideológico, não há outro antídoto senão o Nacionalismo integral - a primazia que deve ser dada à integridade da Estirpe da Europa em todos os seus níveis: Céu, Voz e Sangue, ou seja, Deuses, Língua e Raça...




ALEMANHA - EMISSORA ESTATAL DE TELEVISÃO NOTICIA MANIFESTAÇÃO ISLAMISTA COMO «PRÓXIMA DE UM GRUPO EXTREMISTA DE DIREITA»

A emissora de televisão estatal alemã ZDF corrigiu um relatório falso que afirmava que uma manifestação islâmica radical em Hamburgo foi organizada por pessoas “próximas de um grupo extremista de Direita observado pelo Gabinete para a Protecção da Constituição”.
A falsa afirmação foi feita no noticiário matinal heuteeXpress do dia 29 de Abril pela apresentadora Sara Bilda.
“Na verdade, a frase correcta teria sido “que o 'Muslim Interaktiv' está a ser monitorizado pelo Gabinete de Hamburgo para a Protecção da Constituição como um movimento extremista confirmado no meio islâmico”, esclareceu a emissora.
A correção foi publicada no site da ZDF. No entanto, a reportagem inicialmente gerou confusão, com utilizadores das redes sociais a especular se a Iniciativa Islâmica era de facto um grupo de Direita, uma vez que o Gabinete para a Protecção da Constituição, por exemplo, lista todos os crimes anti-semitas como “de Direita”, mesmo que sejam cometidos por muçulmanos ou esquerdistas.
Como noticiou recentemente a Remix News, 1000 islamistas que vivem na Alemanha marcharam por Hamburgo no Sáturnes denunciando a democracia e apelando para que o país se tornasse num califado – uma medida que introduziria a lei charia na Alemanha.
Os manifestantes seguravam cartazes que diziam “Califado é a solução” e gritavam aos muçulmanos para desobedecerem ao governo que chamavam de “ditadura de valores”.
Enquanto isso, a manifestação islâmica de Sáturnes continua a agitar-se. Vários políticos pediram a proibição do grupo “Muslim Interactive”. E há também apelos à demissão da ministra do Interior, Nancy Faeser (SPD).
Os cerca de 1000 participantes na reunião apelaram à criação de um califado e queixaram-se de políticas alegadamente islamofóbicas na Alemanha. Também criticaram “mentiras baratas” nas reportagens sobre a guerra de Gaza e expressaram repetidamente o seu protesto com gritos de “Allahu Akbar”.
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Fonte: https://rmx.news/article/german-state-tv-falsely-claims-islamist-rally-calling-for-a-caliphate-was-right-wing/

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Não admira que os sequazes da «religião da paz» médio-oriental tenham costas quentes e despudor que baste para se manifestarem com tal arrogância num país onde ainda são minoria - deparam-se com uma elite política e me(r)diática genericamente incapaz até de os denunciar, quanto mais de os confrontar...

ESLOVÉNIA - NOVO GOVERNO LEGALIZA IMIGRANTES EM BARDA

A insatisfação está a crescer na Eslovénia porque o governo de Ljubljana pensa que a solução para os problemas causados ​​pelos estrangeiros é legalizar a imigração ilegal, disse o antigo primeiro-ministro esloveno Janez Janša ao meio de comunicação húngaro Magyar Hírlap na conferência CPAC Hungria 2024.
“Os números mais recentes mostram que a proporção de imigrantes aumentou várias vezes em comparação com o período anterior. Robert Golob, o primeiro-ministro de Esquerda da Eslovénia, convidou imigrantes, dizendo que a solução para a imigração ilegal é torná-la legal. Os centros de imigração estão lotados e isso é o resultado desta política. É claro que a população não gosta”, disse Janša.
Acrescentou que a imigração ainda não se tornou numa questão social crítica apenas porque o governo esconde a sua verdadeira magnitude: “Talvez isto (a imigração é uma questão importante) ainda não possa ser dito, pois o governo controla a imprensa, para poder esconder o número real de imigrantes e os problemas que causam. Mas o facto é que o descontentamento está a crescer e a questão tornou-se central para as actuais eleições para o Parlamento Europeu.”
No passado, a população imigrante da Eslovénia consistia quase inteiramente em europeus de países vizinhos da antiga Jugoslávia. Globalmente, manteve o seu estatuto de país homogéneo e pacífico, mas agora há vagas crescentes de imigrantes de países terceiros que entram no seu território, seguindo uma tendência observada noutras nações da Europa Central e Oriental, que até recentemente evitavam os perigos da imigração em massa.
Questionado sobre o novo pacto de imigração da UE, Janša disse que o seu partido não votou a favor devido aos problemas inerentes relacionados com a imigração que o pacto não consegue resolver: “Alguns elementos do novo pacto sobre a imigração são aceitáveis, mas toda a abordagem do problema é inadequada. Estou a pensar aqui no sistema de quotas obrigatórias, que distribuiria os imigrantes entre os Estados-Membros da UE. Foi por isso que o meu partido, a Aliança dos Democratas Eslovenos, não votou a favor desta iniciativa no Parlamento Europeu. Em suma, o novo pacto de imigração não é suficiente para resolver o problema”, afirmou.
ONG que promovem a imigração em massa
Salientou também que, tal como em muitos outros países europeus, as ONG estão efectivamente a encorajar a imigração.
“Este é um problema grave na Eslovénia porque, ao abrigo da nossa legislação, existem limites ao financiamento de campanhas por partidos políticos registados. Por exemplo, as empresas privadas não estão autorizadas a contribuir para as despesas dos partidos políticos. As doações privadas também são permitidas apenas até certo ponto. No entanto, não há restrições para as ONG”, disse Janša. “Essas organizações podem ser financiadas por qualquer pessoa sem controle. Assim, as ONG podem fazer campanha pela Esquerda antes das eleições. Por exemplo, podem influenciar o clima político, mesmo que não participem nas eleições. Na verdade, são apoiantes paramilitares da Esquerda. Robert Golob aparece regularmente nos média eslovenos, sentado à mesma mesa com Alexander Soros. Isso explica tudo."

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Fonte: https://rmx.news/article/slovenians-growing-angry-as-left-wing-government-invites-waves-of-non-eu-migrants-warns-former-pm-janez-jansa/

ALEMANHA - TAXISTA AFEGÃO VIOLA ESTUDANTE ALEMÃ EM CASA DESTA E A SUA PUNIÇÃO NÃO CHEGA AOS 3 ANOS DE PRISÃO

Um motorista de táxi afegão foi condenado por estuprar uma estudante de psicologia de 34 anos depois de ela passar a noite numa festa, com o homem a cometer o acto dentro da casa da mulher enquanto o seu filho de 5 anos dormia no outro quarto.
O incidente, que remonta a Abril de 2022, começou com o taxista a levar a mulher embriagada para o apartamento. A mulher, que o Bild descreveu como tendo “longos cabelos loiros”, não conseguiu chegar ao seu apartamento quando o motorista de táxi, Mojib M., de 28 anos, um refugiado afegão, a levou para cima.
A ama-seca Júlia A., de 27 anos, que é brasileira, estava à espera da mulher. Julia A. pensava que o homem era amigo da vítima que a levara para casa e não sabia que era o taxista. Ele deitou a vítima no sofá, cobriu-a e então Julia A. despediu-se e foi-se embora.
Porém, foi aí que começou o horror para a vítima. O promotor público do caso, Thomas Franz, disse que Mojib M. arrancou o vestido da mulher e começou a estuprá-la.
A mulher permaneceu consciente durante o estupro e disse ao tribunal: “Tive vontade de gritar, mas nada aconteceu. Eu sabia que o meu filho de 5 anos estava a dormir na casa ao lado e fiquei com medo. O único medo que eu tinha era que o meu filho pudesse ser prejudicado de alguma forma.”
O julgamento durou apenas nove horas, após as quais o homem foi condenado a apenas dois anos e nove meses de prisão pelo estupro descarado. Ele ainda pode apelar do veredicto e é improvável que cumpra a pena completa. Não tinha antecedentes criminais antes do veredicto.
Como observou a Remix News, os afegãos têm algumas das taxas mais elevadas de actividade criminosa em toda a Alemanha, juntamente com vários outros grupos do Médio Oriente e de África. Dados recentes mostraram que os estrangeiros cometeram um recorde de 41% de todos os crimes na Alemanha no ano passado, com a criminalidade violenta a atingir níveis recordes.
O juiz Hermann Hopp-Schwab considerou a versão dos acontecimentos apresentada pelo homem completamente falsa e disse ao réu: 
“Você é taxista, preocupa-se com a saúde do cliente. Portanto, não se deve com ele envolver em contacto sexual. O taxista respondeu: “Perdi a paciência”.

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Fonte: https://rmx.news/crime/i-had-the-urge-to-scream-but-nothing-came-afghan-cab-driver-convicted-for-raping-german-student-in-dresden-while-her-5-year-old-child-slept-in-the-next-room/

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Claro que só leva dois anos e nove meses de pildra e claro que não será expulso depois disso e claro que não há nem colectivos «feministas» de Esquerda nem sequer os grandessíssimos mé(r)dia a armar escândalo por causa disso - qualquer outro desfecho seria «raciiismooo!!!!» e é por estas e por outras que, um dia, pode ser que os representantes das elites jurídicas, me(r)diáticas e políticas sejam levados a tribunal popular para julgamento sumário.

REINO UNIDO - AFRICANO QUE PARTICIPOU EM PROTESTO PARA DIZER QUE OS IMIGRANTES NÃO SÃO CRIMINOSOS CONFESSA AGORA TER VIOLADO UMA ADOLESCENTE

Um imigrante congolês que teve a sua deportação do Reino Unido bloqueada pela tripulação de cabine de uma companhia aérea e que anteriormente fez campanha fora de um centro de detenção com uma placa que dizia: “Os migrantes não são criminosos”, declarou-se culpado de violar uma menina de 15 anos.
Anicet Mayela declarou-se culpado no Oxford Crown Court na última Vernes por uma acusação de estupro de uma ex-estudante de Economia. O tribunal ouviu como havia um alto nível de “periculosidade” em torno do ataque, que supostamente ocorreu entre 1 e 31 de Dezembro do ano passado.
O cidadão congolês vivia na Grã-Bretanha desde 2004, quando pagou a contrabandistas para o ajudarem a escapar do seu país de origem, onde alegou estar a ser perseguido.
Várias tentativas do Ministério do Interior do Reino Unido de deportá-lo foram frustradas por ferimentos fingidos e contestações legais, incluindo um incidente em Maio de 2005, quando um vôo de deportação planeado foi impedido de levantar voo pela tripulação de cabine da Air France, que alegou que funcionários públicos haviam quebrado a mão de Mayela após o algemarem.
Com a ajuda de instituições de caridade de Esquerda, incluindo o Instituto de Relações Raciais, e advogados de imigração, o cidadão congolês obteve autorização para permanecer na Grã-Bretanha no final desse ano, depois de argumentar com sucesso que um regresso à sua terra natal seria uma violação dos seus direitos humanos.
Mayela aproveitou a oportunidade para fazer campanha activa contra a deportação de imigrantes ilegais, participando numa manifestação perto do seu centro de detenção em Oxford, onde falou à BBC e pendurou um cartaz no pescoço que dizia: “Os migrantes não são criminosos”.
“Estou aqui para apoiar os meus amigos. Estive aqui dentro e em Colnbrook”, disse ele à emissora pública do Reino Unido, do lado de fora do centro de detenção.
Na Vernes, Mayela foi condenado a permanecer sob custódia enquanto um relatório pré-sentença era preparado.
Ele deve retornar para ser sentenciado a 10 de Maio.
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Fonte: https://rmx.news/crime/uk-illegal-migrant-who-protested-with-sign-reading-migrants-are-not-criminals-pleads-guilty-to-rape-of-15-year-old-girl/

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Resta saber se é desta que o criminoso africano é mesmo posto fora da Europa ou se a elite dirigente continua tão doente como antes e o deixa ficar em solo europeu... quanto à tripulação da Air France cúmplice da permanência do alógeno em solo europeu, é altura de ir perguntar a cada um dos integrantes o que é que acha de ter facilitado a violação de uma adolescente...

ALEMANHA - ATAQUE INCENDIÁRIO CONTRA EMPRESA DE MILITANTE DO MAIOR PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO

Os serviços de segurança do Estado alemão estão a investigar um ataque incendiário contra a empresa de mudanças de um político da Alternativa para a Alemanha (AfD) no distrito de Saale, em Schkopau, com cinco dos seus seis camiões completamente incendiados, enquanto o restante ficou gravemente danificado.
A empresa de mudanças Hohenweiden, propriedade do político local da AfD, Sven Ebert, foi alvo de ataques no passado, incluindo grupos suspeitos de Antifa que atacaram a sua empresa com ataques de tinta.
O incêndio criminoso produziu um incêndio tão intenso que as chamas puderam ser vistas a até 10 quilómetros de distância, em Halle an der Saale. Os danos resultantes estão estimados em várias centenas de milhares de euros. A polícia está a investigar um possível motivo político.
Ebert tem um total de oito filiais da sua empresa de mudanças no centro da Alemanha, mas a frota alvo representava quase toda a frota da empresa naquele local. A empresa planeia continuar as operações com aluguer de veículos.
Ebert é membro do conselho local da AfD em Schkopau e faz parte do conselho distrital de Saalekreis.
O ataque incendiário contra um político da AfD está longe de ser o primeiro, com políticos da AfD tendo os seus próprios veículos pessoais alvo de incêndio criminoso, incluindo directamente fora das suas casas, em diversas ocasiões. Os políticos e apoiantes políticos da AfD também são mais alvo de violência do que qualquer outro partido na Alemanha, de acordo com documentos oficiais do Ministério do Interior.
Ebert é actualmente objecto de um processo judicial por supostamente ter atacado duas jovens mulheres na Primavera de 2021, depois de as raparigas pintarem cartazes eleitorais da AfD. Ebert supostamente arrancou o telefone de uma das mãos da garota e pontapeou-a para longe da área. Um tribunal distrital de Halle condenou-o a seis meses de prisão por lesões corporais perigosas, mas Ebert recorreu da sentença para o Tribunal Regional Superior de Naumburg.
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Fonte: https://rmx.news/article/germany-arson-attack-against-afd-politicians-business-results-in-massive-inferno/

MÊS DE MAIA


Inicia-se Maio, mês consagrado à romana Maia, Deusa Mãe, Divindade da Terra, eventual Grande Deusa dos mais arcaicos povos indo-europeus que deambularam pelo Mediterrâneo em tempos imemoriais, isto segundo os irmãos Ferreira do Amaral em «Portugal e os Filhos de Caim»... Uma época do ano que em Portugal é marcada pela celebração da festa das Maias, genuína tradição portuguesa em tempos reprimida pela Igreja, que queria aplicar penas pesadas a quem participasse nestas festividades, o que se deve provavelmente à raiz pagã das mesmas, como a seguir se pode ler:
A origem da tradição das Maias perde-se no tempo e pode ter várias explicações. Segundo alguns, a Maia era uma boneca de palha de centeio, em torno do qual havia danças toda a noite do primeiro dia de Maio. Por vezes, podia ser também uma menina de vestido branco coroada com flores, sentada num trono florido e venerada, todo o dia, com danças e cantares. Esta festa, de reminiscências pagãs, foi proibida várias vezes, como aconteceu em Lisboa no ano de 1402, por Carta Régia de 14 de Agosto, onde se determinava aos Juízes e à Câmara "que impusessem as maiores penalidades a quem cantasse Maias ou Janeiras e outras coisas contra a lei de Deus...".

De notar, entretanto, que em Trás-os-Montes e nas Beiras um dos rituais das Maias põe o chefe de família a afastar os espíritos com favas pretas, o que apresenta uma extraordinária semelhança com a Lemúria, celebração que os antigos Romanos realizavam nesta altura, em que o «pater familias», ou «pai de família», atirava feijões negros para longe de si enquanto caminhava em sua casa, precisamente para, tal como na tradição portuguesa, afastar os espíritos perigosos.

ALVOR DE MAIO


A respeito do significado religioso pagão do Primeiro de Maio, já neste blogue se disseram umas quantas palavras, que podem ser lidas aqui, texto que fala maioritariamente da tradição romana, nomeadamente sobre a Florália, por um lado, e da tradição céltica mais bem conhecida, a da Irlanda, que é o Beltaine, por outro. No caso de Portugal, não há, até agora, registo do que fariam nesta data os Celtas e/ou Lusitanos que viveram em território português. Perante tal escassez de fontes religiosas lusitanas e/ou célticas hispânicas, muitos pagãos portugueses têm, compreensivelmente, ligado a sua prática ao rito e mito da Irlanda, isto é, dos parentes célticos conhecidos mais próximos... A celebração céltica, em particular, começa de noite, pelo menos em Gales, onde é conhecida pelo nome de Nos Galan Mai, celtização de expressão latina que em Português se traduz como Noite das Calendas de Maio; o facto de a locução ser latina é consequência de a região de Gales, ao contrário da Irlanda, ter sido romanizada.
Mas, porque no folclore nacional se encontram vestígios do Paganismo indígena, pode o estudo das tradições folclóricas nacionais ser proveitoso para quem queira reconstruir, ou recriar, um caminho religioso para o culto das antigas Deidades deste extremo ocidente europeu. Vale por isso a pena dar uma vista de olhos às notas e observações do arqueólogo Adriano Vasco Rodrigues, na sua obra «Os Lusitanos, Mito e Realidade» (pags. 176 e ss., Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 1998), notas estas que podem servir de base para a elaboração de um ritual neo-pagão, que permita abrir os Portais do Céu, por assim dizer, para que deste modo possam os actuais descendentes da grei castreja re-ligar-se aos Deuses da sua herança etno-religiosa:
«Um dos documentos que consideramos de maior interesse é o da leitura da inscrição da chamada Lage da Moira, do Cabeço das Fráguas, Guarda, cujo testemunho epigráfico divulgámos há anos, sob a designação de inscrição de tipo «porcom» (9).
Reconstituição do Castro Lusitano de Cabeço das Fráguas, século V a.c.
O Cabeço das Fráguas na actualidade
Lage da Moira, contendo a inscrição do Cabeço das Fráguas

A tradução desta lápida foi feita pelo professor António Tovar, então na Universidade de Madrid. Segundo este investigador, ela refere uma suouetaurilia, isto é, o sacrifício de um touro, um porco, um cordeiro e uma ovelha, a Divindades indígenas.


 A leitura é:
"Uma ovelha para Trebopala; um porco para Laebo (...) um cordeiro para Trebaruna e um touro de cobrição para Reve".

Este sacrifício expressa uma prática indo-europeia. Esta inscrição teve também um extraordinário interesse para o avanço no estudo da língua dos Lusitanos. Serviu de base ao encontro de Lisboa, de 1980, para o estudo das línguas pré-latinas.
Quanto à tradição, ainda hoje, no dia 3 de Maio, rapazes e raparigas das povoações próximas do Cabeço das Fráguas sobem ao alto daquele monte, dançam, cantam e merendam um cabrito ou um borrego assado. Virá desses tempos este hábito? Não nos repugna aceitar que sim, pois é o único monte onde tal prática existe, embora seja hábito na região da Guarda fazer uma merenda, no campo, nesse dia.
É tradição, na crença popular, de que as grandes trovoadas nascem no Cabeço das Fráguas, fenómeno que ocorre sempre que da Guarda se vêem nuvens negras pairando sobre o Cabeço.
O nome «Fráguas» resulta das forjas que os romanos mantiveram na base daquele monte e que servia para fundir o ferro explorado nas imediações. No sopé do Cabeço encontrei, numa prospecção, catorze lápides romanas anepígrafes, o que mostra pode ter havido ali um culto a Vulcano. A tradição de que de lá provêm as Trovoadas, ajuda a essa hipótese.
No alto de Cabeço das Fráguas, havia um castro, onde efectuei sondagens, em 1957. Fui informado por um pastor de que próximo, no Vale Grande, próximo havia uma inscrição parecida com a da Lage da Moura. Não conseguimos localizá-la, nem voltámos a ver o pastor...
Na base daquela elevação construíram uma capela a S. Domingos, o que mostra que a tradição cultural foi cristianizada...
A data de 3 de Maio, que a igreja consagra (Dia de Santa Cruz), pode também ligar-se a cultos pagãos indo-europeus e célticos, que sobrevivem no Dia das Maias. É costume, nas festividades beirãs e transmontanas, ofertar borregos aos santos festejados, arrematando-os depois no bazar de oferendas. Também é frequente os pastores levarem o rebanho a cumprir novenas em torno de certas capelas de santos ou santas da sua devoção, obrigando os animais a dar nove voltas, práticas que, pelo seu carácter supersticioso e pagão, muitos sacerdotes católicos, normalmente, contrariam. Em Trás-os-Montes ainda se conserva, em alguns lugares, no Felgar, por exemplo, o hábito de incorporarem na grande procissão do ano, juntas de bois, levando sobre as hastes sacos com cereal. No dia de Páscoa é costume entre as populações vizinhas do Penedo Durão, sobranceiro ao Douro, em Freixo de Espada-à-Cinta, subirem a esta eminência para comerem o folar. O radical celta «Duro» significa «forte», «áspero» e «escarpado».
Voltando à inscrição da Lage da Moira, vemos que se refere a quatro Divindades lusitanas: o touro e a ovelha, como animais de sacrifício.
Chamamos a atenção para o facto de sobreviver naquela zona, como topónimo, a palavra «Pala» (povoação perto de Pinhel), usado também como nome de família. «Pala» encontra-se também em Trebopala. Há um topónimo igual perto da Régua. Poderá explicar-se pela actividade transumante dos povos da Serra da Estrela para o Douro. O elemento «pala» encontra-se em topónimos Tondopalandaigae. A raiz de Trebopala significa «casa». Existe no nome da povoação céltica Contrébia, no rio Trébia (Itália), no povo Arotrebae, no noroeste da Hispânia e na cidade de Tríbola, que aparece nas campanhas de Viriatho.
Trebaruna deriva de Treb-aruna, ou arona.
Reve ou Reue entra em teónimos do noroeste peninsular: Reue LanganidaeguiReue LanganitaecoReue Anabaraeco. A raiz é reue ou ru.
De Laebo pouco se sabe.
A palavra «touro» sobrevive no topónimo Vila do Touro, povoação vizinha do Cabeço das Fráguas. Na inscrição lê-se «Taurom». Até há poucos anos, outra povoação do mesmo concelho chamava-se «Porco», nome que alterou para Aldeia Viçosa. Na inscrição aparece Porcom. Não sei até que ponto podemos relacionar estes topónimos com a inscrição mas do que não resta dúvida é que uma actividade ligada ao gado vacum e à criação de porcos justificaria estas nomenclaturas.
Próximo do Cabeço das Fráguas, fica a povoação de Panoias. Também no concelho de Vila Real há o topónimo Panoias, ligado a uma inscrição evocativa de Numina Lapiteraum, num santuário ou local de sacrifícios. No distrito de Évora há outra povoação com o nome de Panoias. Este nome merece estudo até pela sugestão fonética com a Panónia, região com interesse no mundo céltico. Terão origem num radical comum?»

terça-feira, abril 30, 2024

ATOARDAS DO PRESIDENTE MARCELO

São tantas e tão más que aquilo já é fartar vilanagem...

Por acaso desta vez disse alguma coisa acertada - o PSD é sobretudo de implantação rural, enquanto o PS é muito mais urbano; e António Costa tem o seu quê de oriental, pois pudera... é daquelas coisas que um comentador pode dizer e que um idoso, comentador ou não, também pode dizer sem que o mundo lhe caia em cima, excepto quando o dito idoso é presidente, bem entendido...
Quanto à obscena converseta das reparações, foi a vergonha previsível, vinda de quem vem, do tipo que, depois de ver que agentes da autoridade foram espancados por «««jovens»»» no bairro da Jamaica, foi fotografar-se, não junto dos polícias agredidos, mas sim de «««jovens»»» do dito sítio... depois disto, espero tudo do fulano... Desta feita, nem sequer se dignou a dizer uma palavra, ou pelo menos meia, sobre as desgraças dos retornados, alguns dos quais perderam o fruto do trabalho das suas vidas... foi, acima de tudo, mais uma wokice criminosa de quem deveria ter noção de responsabilidade para com o cargo que ocupa, nomeadamente no que respeita à maneira como as suas palavras podem encorajar ainda mais ódio terceiro-mundista contra os Portugueses, não apenas em África e no Brasil, mas também em território português...

segunda-feira, abril 29, 2024

EX-PRESIDENTE AFIRMA QUE PCP QUERIA INSTAURAR REGIME TOTALITÁRIO EM PORTUGAL

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou esta Vernes que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica. Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.
A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “óptimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”. “Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela Extrema-Esquerda, preparava-se efectivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.
Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.
“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.
Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela Extrema-Esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir. “Tivemos essa acção, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.
Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.
O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo reflectir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.
Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial. “Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.
Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.
“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.
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Fonte: https://eco.sapo.pt/2024/04/26/eanes-afirma-que-pcp-se-preparava-para-estabelecer-regime-totalitario/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR0YZ6YWmipCDM0YS3i40jwlptmhxmzejFAusv6yQMmP_kF5eNn1FMLbE4s_aem_AZsSEezBsd4y4bHPJG7QwaFoynZQatShPtIN-UVB6zgd6TqgNc9Td1531g7zl2EN_2hfz6-khdv558BDV5JgfZOZ

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Já Mário Soares tinha dito o mesmo... mais importante do que isso, nunca o PCP se demarcou da totalitária URSS, e todavia continua por aí, impune, mais recentemente a defender «subtilmente» a invasão de um país soberano no leste europeu... para cúmulo da impunidade, ainda é louvado pela «direitinha» de CDSs e quejandos como espécie de obreiro da Democracia. Quanto à conversa de que os nascidos em Angola eram angolanos, isso já é no discurso de Eanes uma influência salazarista, a de considerar o Ius Soli como determinante, o que convém a impérios mas não, seguramente, a Nações que tenham alógenos no seu território.


domingo, abril 28, 2024

ALEMANHA - PARTIDO DE ESQUERDA CONTRÁRIO À IMIGRAÇÃO GANHA DESTAQUE NAS SONDAGENS NO LESTE DO PAÍS

Numa sondagem recente para o Estado alemão da Saxónia-Anhalt, a Alternativa para a Alemanha (AfD) viu a sua posição de liderança cair quatro pontos, caindo para o segundo lugar, com a maior parte dessa perda atribuída ao novo partido de Esquerda, a aliança Sahra Wagenknecht (BSW).

As sondagens previram que o BSW, conhecido pela sua oposição às armas alemãs para a Rússia e pelas suas posições de Esquerda misturadas com um sentimento “anti-woke”, reduziria a quota de votos da AfD. No entanto, assim que o partido foi formalmente lançado, pareceu ter um efeito insignificante nos resultados eleitorais da AfD.

Agora, na Saxónia-Anhalt, o BSW pode estar a mostrar sinais de força à custa da AfD. Há seis meses, uma sondagem do Insa mostrava a AfD em primeiro lugar, com 33 por cento, e os Democratas-Cristãos (CDU), em segundo, com 32 por cento. Na última sondagem, o total de votos da CDU permanece inalterado, enquanto a AfD caiu quatro pontos, para 29 por cento, colocando-a em segundo lugar.

A grande mudança foi a adição do BSW, que obteve 10% dos votos depois de ter sido adicionado à votação pela primeira vez no Estado do leste da Alemanha.

“O partido Wagenknecht está a mudar o cenário político”, disse o chefe do Insa, Hermann Binkert, ao jornal Bild, que encomendou a sondagem: “A AfD e Linke (a Esquerda), em particular, estão a perder votos como resultado. Isto coloca a CDU de volta no primeiro lugar.”

A presença do BSW também afectou o Partido de Esquerda, que Wagenknecht deixou para formar o seu próprio partido. O Partido da Esquerda caiu de 9% para 5%.

Embora a AfD tenha sido atingida no Estado oriental, a coligação governante de Esquerda liberal tem problemas muito maiores para enfrentar do que uma ligeira queda nas sondagens, com os três partidos a enfrentarem resultados eleitorais péssimos. Os Social-democratas (SPD) têm 8 por cento nas sondagens, enquanto os Verdes, com 5, e os Democratas Livres (FDP), com 4, têm ambos motivos para temer que possam nem sequer entrar no parlamento. As eleições alemãs exigem que cada partido obtenha pelo menos 5 por cento antes de o poder fazer, o que significa que os três partidos correm o risco de serem totalmente expulsos.

"Nenhum governo pode ser formado sem e contra a CDU. A Esquerda, os Verdes, o FDP e, em certa medida, o SPD devem temer a barreira dos 5%. Na nossa análise potencial, todos os quatro partidos estão abaixo dos 5% em termos de eleitores definitivos”, disse Binkert.

Embora a presença do BSW nas sondagens possa contribuir para o voto da AfD, as sondagens mostraram que a AfD manteve a sua posição forte no Leste, ficando em primeiro ou em segundo lugar em todos os Estados, com o BSW muitas vezes a não conseguir infligir o tipo de dano que a Esquerda gostaria de ver contra o partido de Direita. À medida que a posição pró-migração do BSW se torna mais clara, também poderá minar ainda mais o apoio ao partido, mas também poderão surgir outros cenários.

No entanto, o resultado da sondagem mostra que um governo de coligação CDU e AfD seria a única opção verdadeiramente estável. A CDU teria uma dificuldade incrível em formar qualquer outro governo de coligação, uma vez que todos os seus parceiros naturais de coligação enfrentam baixos totais de votos ou remoção completa do governo. Muitos na Esquerda, e mesmo na CDU, apelam à proibição total da AfD antes das eleições críticas no Leste, já que o partido rival é alegadamente uma “ameaça à democracia”. A opinião mais cínica é que os partidos estão a pressentir uma crise política que poderia cortar o seu poder e procurar eliminar um rival importante através de meios autoritários.

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Fonte: https://rmx.news/germany/germany-left-wing-bsw-party-knocks-afd-from-1st-place-position-in-eastern-state/


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Onde o texto da notícia diz que a posição do partido é «pró-migração», deve haver erro, pois que, até agora, esta formação política tem sido anunciada como anti-imigração...


sábado, abril 27, 2024

ÁUSTRIA - IMIGRANTE DE PAÍS DE MAIORIA MUÇULMANA ESFAQUEIA NAMORADA 42 VEZES

Um imigrante albanês em Viena que esfaqueou a sua ex-namorada 42 vezes com uma faca até a lâmina cair está a ser julgado por tentativa de homicídio.
O réu de 40 anos, cujo nome não foi identificado pelo jornal Expressus, esperou num parque em frente à casa da sua vítima em Viena-Liesing, a 27 de Outubro do ano passado, enquanto se preparava para dar seguimento às ameaças feitas no dia anterior durante que ele disse que ela não veria seu próximo aniversário.
“Você não viverá para ver o seu aniversário a 5 de Novembro! O seu irmão colocará flores no seu túmulo”, disse o promotor público ao tribunal enquanto recontava a advertência do réu à sua vítima de 40 anos.
O tribunal regional de Viena ouviu na Martes como a mulher foi atacada pelas costas no pátio fora de sua casa, onde foi esfaqueada 12 vezes no pescoço, rosto e costas com uma faca.
O ataque foi cometido com tanta força que a lâmina partiu-se, o que levou o cidadã albanês a pegar numa chave de fendas e usá-la para a esfaquear mais 30 vezes.
Apesar da brutalidade do ataque, a mulher conseguiu revidar e libertar-se. No entanto, o seu agressor alcançou-a enquanto ela corria e infligiu mais golpes em uma calçada próxima.
Transeuntes que presenciaram o ataque correram em direcção à mulher, fazendo com que o seu agressor fugisse.
Equipes de emergência chegaram ao local e polícias prenderam o suspeito próximo da cena do crime.
A vítima ficou hospitalizada por dois dias antes de poder voltar para casa com ferimentos graves.
Num depoimento sobre o impacto da vítima, a mulher explicou como o homem “não parou” e que ela ainda tem pesadelos recorrentes após o ataque. Ela também raramente sai do apartamento sozinha.
O tribunal ouviu como a dupla se conheceu no Facebook em 2021 e que o imigrante albanês já era casado. Eles começaram um caso e o namorado garantiu várias vezes à vítima que ele deixaria a esposa, mas depois de se cansar de promessas quebradas de fazê-lo, ela terminou o relacionamento.
O tribunal ouviu como o réu não aceitou o fim do relacionamento e buscou vingança. No entanto, ele insistiu que a vítima ficou com ciúmes e ameaçou contar à esposa sobre o caso.
“Ela queria destruir a minha família”, disse ele ao tribunal.
Quando questionado sobre o ataque, o réu negou a acusação de tentativa de homicídio, insistindo que “nunca teve a intenção de matá-la” e só queria “machucá-la um pouco”.
“Apontei para os braços dela para não atingir nenhum órgão”, disse ele, enquanto o seu advogado de defesa alegou que ele apenas “lhe queria dar uma lição”.
O tribunal aguarda o veredicto.
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Fonte: 
https://rmx.news/austria/albanian-migrant-stabs-ex-girlfriend-42-times-with-knife-after-she-breaks-up-with-him/